Não há dúvidas sobre a importância dos KPIs na gestão de frotas para a criação de estratégias eficientes e que vão contribuir diretamente para o sucesso do negócio. Isso porque trata-se de um conjunto de informações e métricas que permitem a análise de dados obtidos no dia a dia das atividades.
Tais ações propiciam um melhor entendimento do desempenho dos serviços prestados e tomadas de melhores decisões com foco na qualidade, redução de custos, composição de uma boa equipe de colaboradores, entre outros benefícios que vão colaborar para a saúde logística da empresa.
Mas, você sabe quais são os principais KPIs na gestão de frotas, para que servem e como acompanhá-los de perto? Leia este artigo para descobrir!
1. Consumo de combustível
Identificar qual é o consumo por quilômetro de cada veículo é necessário para descobrir quais são os modelos mais econômicos, defeitos de operação ou mecânicos, soluções mais baratas para abastecimento, comportamento dos motoristas ao volante, entre outros. Ou seja, serve para acompanhar se esse gasto está adequado ao padrão ou se pode ser melhorado. Nesse caso, o ideal é ter uma ideia por veículo, km rodado e motoristas, por exemplo:
- custo total da frota;
- consumo por veículo e por motorista;
- custo por quilômetro rodado;
- consumo por tipo de combustível;
- desempenho médio da frota;
- motivos para abastecimentos indevidos.
Ao ter essa análise minuciosa, fica mais fácil encontrar melhorias que vão gerar economia, mas sem influenciar a operação e eficiência dos serviços.
2. Despesas com manutenção
Gastos não planejados com manutenção podem provocar prejuízos relevantes e desnecessários para o negócio e, por isso, também precisam ser monitorados de perto. Como:
- valor total com manutenções;
- custo por veículo;
- custo por manutenção;
- quantidade de veículos que realizam manutenções;
- quantidade de manutenções corretivas;
- número de manutenções preventivas;
- índice de disponibilidade da frota.
O resultado obtido pode reforçar a importância de fazer manutenções preventivas, reduzir gastos e manter a conservação dos veículos.
3. Incidência de multas
Entender a quantidade de multas por motorista e por rota contribui para a compreensão dos motivos para desvios de comportamento e implementação das devidas providências, evitando problemas mais graves, como acidentes. Além disso, trata-se de uma métrica de segurança. Entre os aspectos que devem ser avaliados, estão:
- multas por condutor;
- multas por veículo;
- quantia gasta por mês e ano com multas;
- frequência da frota e por veículo.
É importante ressaltar que as multas podem ser resultado de falta de treinamento do motorista, insegurança na via, onde é necessário aumentar a velocidade para fugir de roubo de carga, por exemplo, e demais razões.
4. Sinistralidade
Trata-se de um indicador que apresenta as taxas de acidentes, avarias, batidas e outros fatores que possam gerar danos ao veículo e, consequentemente, um aumento dos custos. Nesse caso, também é importante realizar uma avaliação individual por motorista e as principais causas que provocaram essas situações. Dessa forma, é possível elaborar soluções que ajudam a diminuir esses sinistros.
Outro ponto é que o monitoramento dessa métrica contribui para o controle do índice de roubos, demonstrando os gastos que a empresa tem com essas ocorrências em um tempo determinado e de que maneira influencia os resultados.
Para uma abordagem mais apropriada, você pode fazer uma análise por local das ocorrências, modelo de veículo, horários, entre outras variáveis. Essas avaliações também vão ajudar a identificar, por exemplo, se há rotas de maior risco que podem ser evitadas.
Agora que você já sabe quais são os principais KPIs na gestão de frotas e como eles funcionam, o recomendado é estabelecer um período para monitorá-los e, assim, atuar de forma estratégica e propor melhorias para a empresa.
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