Além de ser responsável pela lubrificação direta dos veículos, o óleo atua diretamente na prevenção do desgaste e da corrosão das peças do motor. Por isso, a troca de óleo do caminhão é indispensável para o bom funcionamento do veículo. Esse procedimento também é fundamental para manter um controle eficaz de manutenção de frotas.
Preparamos algumas dicas valiosas para ajudá-lo a escolher o tipo adequado de óleo e a realizar a troca com precisão. Boa leitura!
Conheça os tipos de óleo
É importante lembrarmos que o motor de um veículo é composto por peças metálicas, e a função do óleo nessa estrutura é lubrificar as superfícies para evitar o contato direto entre elas. Os lubrificantes ainda têm um papel fundamental na proteção e refrigeração do motor. Sua composição pode se dar a partir de dois tipos de óleo: os básicos e os aditivos.
Os aditivos costumam comprometer as propriedades do lubrificante ao gerarem a formação de depósitos no motor. Os óleos básicos de boa qualidade, por sua vez, contam com aditivos específicos, garantindo que todas as necessidades do veículo sejam atendidas.
Quando falamos de óleos básicos, é importante notar que há uma divisão entre lubrificantes minerais e materiais sintéticos — e o segundo tipo costuma ser melhor. Vamos descobrir o motivo no próximo tópico.
Dê preferência aos sintéticos
Agora que você já consegue diferenciar os diferentes tipos, é preciso entender como o desempenho oferecido por cada um deles funciona.
De modo geral, os óleos sintéticos apresentam uma qualidade superior em relação aos minerais. Isso porque sua extração é realizada por meio de reações químicas de plantas escolhidas rigorosamente, o que possibilita um controle das propriedades e do rendimento logo no momento de sua fabricação. Além disso, esse tipo de composição apresenta níveis maiores de estabilidade e durabilidade.
Os lubrificantes minerais, em média mais baratos, são desenvolvidos por meio do refinamento de componentes de petróleo.
Por fim, é importante mencionar os semissintéticos, uma combinação entre os sintéticos e os minerais. Eles são indicados para clientes que queiram se beneficiar de algumas das propriedades da opção sintética, mas com um preço mais acessível.
Verifique a classificação e o manual
Agora é hora de se atentar quanto à classificação e as instruções específicas que acompanham cada modelo de caminhão.
Existem algumas classificações importantes, como a ACEA — voltada aos veículos de origem europeia — e a API — relacionada aos automóveis americanos. Além disso, existe uma padronização relacionada diretamente à viscosidade do óleo.
Por fim, existem as diferenças estabelecidas pelos próprios fabricantes. O manual de proprietário de cada veículo vai informá-lo do tipo exato de especificação que deve ser observado para otimizar o funcionamento. Assim, é essencial seguir os conselhos dos próprios construtores.
Deixe o nível de acordo com o padrão
Em casos extremos, o óleo contido no veículo pode evaporar ou queimar, danificando toda a estrutura do automóvel. Por isso, é fundamental que o nível do lubrificante seja observado rotineiramente. Para isso, é necessário checar a vareta de verificação sempre que o carro estiver para sair.
O ideal é que o óleo nunca esteja abaixo do nível mínimo. Para evitar dores de cabeça, certifique-se de completá-lo antes que a necessidade de troca se torne urgente.
Não misture com outras marcas
Como os itens possuem processos de fabricação e propriedades distintas, não é recomendado misturar diferentes tipos de óleo e mesclar marcas, mesmo que a classificação seja similar. Isso deve ser feito somente em último caso, quando a luz de emergência já estiver acesa no painel há algum tempo.
Porém, exceto em emergências desse tipo, a troca deve ser renovada com o lubrificante recomendado pela montadora no manual do proprietário.
Percebeu como a troca de óleo de caminhão pode ser otimizada com procedimentos simples? Além disso, ferramentas de ponta, como o dashboard gerencial, vão ajudá-lo a controlar as suas operações e ainda reduzir custos.
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