Muitas vezes, abastecemos os nossos veículos com as opções mais baratas do momento, sem pesquisar sobre os diferentes tipos e o custo dessas operações a longo prazo. Por isso, para que você escolha com mais embasamento, apresentaremos as diferenças entre dois tipos comuns: gasolina comum e aditivada.
Para facilitar o entendimento sobre os diversos quesitos que distinguem os dois tipos, montamos tópicos específicos para que a análise fique mais completa. Confira!
Aditivos
A gasolina aditivada nada mais é que a gasolina comum — ou “pura”— misturada a determinados detergentes, lubrificantes e dispersantes.
A diferença principal está, como o próprio nome indica, na utilização desses aditivos. Eles são agentes químicos que variam de acordo com cada marca comercial que os utiliza. Além disso, muitas distribuidoras costumam utilizar corantes para facilitar a distinção.
Um dado interessante é que a versão aditivada utilizada no Brasil conta com um componente anticorrosivo exclusivo, que se explica devido adição de álcool à gasolina brasileira. Essa junção melhora a qualidade geral do combustível, mas facilita a corrosão, que é justamente minada pelo agente anticorrosivo.
Limpeza diferenciada
De modo geral, os aditivos têm como principal função manter limpas todas as partes do veículo por onde passa gasolina — o sistema de alimentação. Dessa forma, eles removem os acúmulos de sujeira do sistema, melhorando o desempenho do motor e reduzindo a emissão de poluentes.
A gasolina aditivada se destaca pela maior conservação do sistema de alimentação do automóvel, que se mantém em boas condições por mais tempo, eliminando custos extras com consumo e manutenções.
Oxidação
É importante notar que a gasolina comum oxida de modo mais rápido, o que acaba gerando uma espécie de goma no fundo do tanque do motor após algum tempo.
Já a opção a aditivada reduz as chances de isso acontecer, pois os detergentes e dispersantes garantem um tempo de oxidação maior e uma limpeza mais apurada dos componentes. Assim, a gasolina comum é desaconselhada em viagens muito longas, pois o desgaste será maior.
Estado dos veículos
Em carros novos, é possível abastecer o tanque com a gasolina aditivada desde o início da vida útil do veículo. Porém, em automóveis com uma rodagem ampla — mais de 30 mil km, por exemplo — com a utilização do combustível comum, a mudança deve ser em etapas.
Isso se explica pelo fato de que os aditivos têm uma composição forte, o que acaba removendo os resíduos do sistema antes que o dispersante aja. Dessa forma, o sistema pode entupir facilmente se houver uma conversão brusca de combustível.
A boa notícia é que, se tem a opção de motor flex, o veículo não sofre com a mudança direta. É possível utilizar ambas sem problemas.
Mecânica
Quando pensamos exclusivamente em qual das opções é melhor para a parte mecânica dos automóveis, a aditiva também leva vantagem.
Isso porque ela garante uma maior limpeza dos resíduos por si só, enquanto a opção comum necessita de aditivos adicionais para realizar esse combate ao acúmulo de sujeira.
Percebeu como as diferenças são inúmeras e dependem de fatores como o estado atual do veículo, a necessidade de viagens longas e o nível de limpeza desejado?
Além disso, um sistema online de gerenciamento é uma bela aquisição e garantirá que as informações estejam devidamente organizadas e separadas para facilitar o controle de abastecimentos, ajudando na identificação de dados sobre consumo de gasolina comum e aditivada.
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