A troca de pneus é fator fundamental dentro da gestão e controle de frotas. Afinal, se trata de uma prática que envolve tanto a segurança do motorista e da carga como o desempenho do veículo. Sem contar, ainda, os riscos de multas e apreensões.
Pensando justamente nisso, a gente resolveu preparar este post, com algumas dicas e informações fundamentais para melhorar a manutenção preventiva de sua frota, especialmente, na questão da troca de pneus na hora certa. Quer entender melhor sobre o assunto? Então, continue a leitura e tome nota!
Como saber a hora de fazer a troca de pneus da frota?
Muita gente não sabe, mas os pneus já vêm com um indicador visual de sua vida útil e possibilita prever o prazo médio para a sua substituição. Essa barra de identificação de desgaste é conhecida como TWI e ficam entre os sulcos do pneu.
Quando a altura da banda de borracha chega na altura da barra, é sinal de que já está na hora de fazer a troca de pneus e que, a partir dali, o equipamento já começa a oferecer riscos e menor desempenho nas vias.
Em determinados casos, é comum que apenas um lado do pneu chegue até esse indicador de desgaste, enquanto o outro se mantém intacto. Essa situação pode ter origem em diferentes fatores, como balanceamento e alinhamento, distribuição da carga no veículo e, até, a qualidade do asfalto.
Sendo assim, pode ser adotado um “rodízio” desses pneus para equilibrar o desgaste. No entanto, se uma das partes já atingir a altura do indicador, o mais recomendado é fazer a substituição por um novo.
Além do indicador, outros fatores são fundamentais para saber a hora certa da troca de pneus. São eles:
- qualidade da borracha;
- espessura do pneu;
- tipo do pneu (on-road, off-road, misto etc.);
- qualidade do terreno;
- quilometragem percorrida;
- peso da carga;
- qualidade do motorista;
- tempo de uso.
Quais os riscos de não fazer a troca de pneus?
Veja o perigo que os automóveis da sua frota correm ao não terem os pneus trocados no momento certo.
Estabilidade do veículo
Pneus carecas são considerados fator de alto risco para a segurança e a estabilidade do veículo. Trafegar nessa situação oferece riscos de derrapagens e furos, que podem ocasionar acidentes graves, colocando em questão a vida do condutor e a integridade da carga carregada. Portanto, não arrisque!
Desempenho do veículo
Além da falta de segurança, não fazer a troca de pneus ainda afeta o desempenho do veículo, como o consumo maior de combustível e de óleo lubrificante, assim como o impacto nos amortecedores.
No fim, isso acaba pesando diretamente no bolso da empresa e, tanto a operação em si como a possível manutenção corretiva podem custar bem mais caro que preventiva.
Multas e apreensões
Não fazer a troca de pneus, também, é passível de multas e apreensões do veículo. Ou seja, mais altos custos que podem cair na conta da empresa, simplesmente, pela falha na gestão da frota.
Essa infração custa em torno de R$ 195,00 e mais cinco pontos na carteira do motorista. Por ser considerada grave, ela ainda pode ser convertida em advertência e gerar mais dores de cabeça à empresa, o que inclui a possibilidade de retenção da carga. Já imaginou o prejuízo?
Enfim, realizar a troca de pneus, assim como outras práticas rotineiras, é fator essencial dentro de uma boa gestão de frotas e, hoje, já existe tecnologia para facilitar essa atividade. Com softwares específicos, é possível controlar e gerir todos os custos de manutenção, abastecimentos, estudar melhores rotas e acompanhar as entregas, a fim de reduzir gastos e melhorar a produtividade das operações.
Gostou do post? Tem mais alguma sugestão ou dúvida sobre como fazer a troca de pneus de uma frota? Então, compartilhe com a gente e deixe o seu comentário aqui embaixo!