Quando você pensa em mobilidade urbana, é bem provável que a imagem de um tráfego intenso de carros venha à mente. Isso porque o nosso país tem mais de 60 milhões de veículos, uma das taxas mais impressionantes do mundo. Além disso, muitas pessoas ainda sonham em ter um veículo próprio.
Contudo, o conceito de mobilidade urbana não envolve apenas os veículos, mas todo o planejamento relacionado aos deslocamentos dentro da cidade. Neste post, falaremos um pouco mais sobre o conceito e o futuro desse cenário no mundo. Siga a leitura!
O que é mobilidade urbana?
A mobilidade urbana se refere à estrutura de deslocamentos dentro de uma cidade. Ela não envolve apenas os meios de transporte, como carros, motos e bicicletas, mas também o fluxo geral desses elementos. Além disso, ela é influenciada por políticas conduzidas por órgãos públicos.
Assim, a mobilidade urbana engloba a diversificação dos modais de transporte (rodoviário, aquaviário e ferroviário) e a sua devida integração. De forma resumida, trata-se da capacidade que uma cidade tem de harmonizar os meios de deslocamento.
Com os avanços da tecnologia, a mobilidade urbana tende a englobar novos atores, como automóveis autônomos e carros elétricos. Os veículos voadores, que ainda estão apenas nas histórias de ficção científica, não devem demorar muito a aparecer também.
O que esperar do futuro?
Agora, mostraremos as inovações tecnológicas que modificarão todo o contexto de mobilidade urbana nas próximas décadas.
Veículos autônomos
O conceito de veículo autônomo é fácil de entender: carros que “se dirigem sozinhos”. Conforme a tecnologia avança, mais confiáveis os protótipos se tornam. Em breve, teremos modelos inteligentes que reduzirão acidentes — afinal, muitas tragédias são causadas por desatenção e por motoristas que consomem álcool e dirigem logo em seguida, por exemplo.
Empresas gigantescas têm investido nessa tecnologia. Uma das principais interessadas é a Uber, que recentemente intensificou os testes com modelos autônomos. Imagine solicitar o serviço e ser atendido por um robô? Isso não está tão longe assim.
Inteligência Artificial (IA)
Tecnologias como a Inteligência Artificial e a Internet das Coisas (IoT) se destacam como ferramentas para coletar informações sobre a jornada diária dos usuários de transportes urbanos. Elas terão um papel fundamental para melhorar a mobilidade das cidades.
Um caso interessante é o da Pirelli que, em 2018, apresentou o projeto de um Cyber Car. Ele utiliza a Inteligência Artificial para integrar todo o veículo por meio de informações coletadas por um sensor nos pneus.
O dispositivo analisa, em tempo real, o estado do pavimento percorrido pelo carro. A partir daí, as informações são enviadas para o painel do veículo, que consegue realizar ajustes automáticos no carro. Essa solução aliviará o trânsito nas cidades e ainda proporcionará ao motorista manter o veículo em boas condições ao evitar rotas acidentadas.
Carros elétricos
Na edição 2020 da CES, feira de inovação que ocorre anualmente em Las Vegas, a Sony apresentou um protótipo promissor de carro elétrico, conhecido como Vision-S. Já a Mercedes-Benz surgiu com o Vision AVTR, que promete rodar com uma bateria de grafeno que precisa de apenas 10 minutos para carregar.
A empresa alemã garantiu que o carro estará disponível em até 15 anos. A Tesla, do visionário Elon Musk, pode ser a mais famosa fabricante de veículos elétricos, mas não é a que mais vende. A chinesa BYD fabrica 30 mil carros elétricos ou híbridos plug-in mensalmente.
Um estudo já mostra que os carros elétricos serão o futuro da mobilidade urbana no Brasil. Além de serem desejados pelos jovens, eles contribuem para cidades mais sustentáveis e menos poluídas.
Como pudemos ver, a tecnologia tenderá a modificar todo o contexto de mobilidade urbana, tanto no Brasil como no resto do mundo. Lembra que mencionamos os carros voadores? Pois então: uma companhia holandesa já está entregando protótipos. É mais um exemplo de inovação de ponta influenciando todo o contexto de transportes.
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